EDUCAÇÃO FÍSICA - IFMT - campus São Vicente

EDUCAÇÃO FÍSICA - IFMT - São Vicente

OBJETIVO DO BLOG: proporcionar um espaço de reflexão sobre os elementos da cultura corporal de movimento (jogos, dança, lutas, ginástica, esporte, expressão corporal) e suas relações com a educação, lazer, saúde, ludicidade, cidadania, socialização etc.

Você pode ler os textos e assistir aos vídeos, deixar sua opinião, concordar, concordar parcialmente, discordar, polemizar, lançar novas reflexões, relatar suas experiências com as aulas práticas de Educação Física etc. Seja bem vindo!!! Participe com a gente!!

Alunos do IFMT - campus São Vicente, este blog é nosso! Nossas aulas de Educação Física tem continuidade aqui!!!

OBS.: NÃO SE ESQUEÇAM DE COLOCAR O NOME E A TURMA!!


terça-feira, 24 de agosto de 2010

Futebol americano: violento? É só adaptar as regras!


Futebol americano: sinônimo de esporte violento? Pelo contrário! Os alunos do 1º ano A e D pesquisaram sobre a história e regras do esporte e adaptaram as regras para vivenciá-lo nas aulas de Educação Física.
Já a turma do 2º ano C, elaborou por escrito as novas regras, coibindo qualquer agressão física aos colegas e permitindo um bom andamento do jogo. Antes de afirmar que o futebol americano é um epsorte violento, vale a pena pesquisar, entender e compreender sobre o esporte, e também praticá-lo! Vamos tentar?

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Projeto "trilhas ecológicas"


Os alunos dos 1ºs anos estão envolvidos no projeto de demarcação das trilhas ecológicas do campus São Vicente, compreendendo a Educação Física e o tema transversal Meio Ambiente. A trilha da “Gruta de Arquimedes” já foi demarcada pelos alunos dos 1º anos A e B e está sendo utilizada como prática de lazer e atividade física pelos alunos do campus.


Nascente próxima a Gruta de Arquimedes

A outra trilha explorada é a do “Morro dos Ventos Uivantes” foi demarcada pelos alunos do 1º ano D, faltando apenas a confecção das placas de sinalização. Este percurso tem cerca de 1,5 Km, com duração de 1h30min. Contamos com a experiência do Sr. Arquimedes, que nos acompanhou em todo o percurso, indicando os caminhos a serem percorridos, além das plantas medicinais disponíveis ao longo da trilha. A iniciativa é dos professores Larissa Beraldo Kawashima e Oacy Eurico de Oliveira, sendo uma proposta interdisciplinar dos componentes curriculares Educação Física, Conservação Ambiental e Conservação do Solo.




















Foram observados problemas ambientais durante o trajeto, como a grande quantidade de entulhos, lixo e ossos.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Caminhada ecológica: Educação Física e meio ambiente

Os alunos dos 2º anos realizaram uma caminhada ecológica em trilhas do IFMT - campus São Vicente. O 2º A e o 2º B visitaram a Gruta de Arquimedes. A turma do 2º C visitou o mirante do morro dos prazeres. Caminhada ecológica não é apenas andar no meio do mato. Trata-se de um esporte não competitivo, onde cada participante deve colaborar com o companheiro de aventura para que todos superem os obstáculos e possam atingir o objetivo da chegada. Exige ritmo, equilíbrio e passada regular, sempre devagar. Queremos nos divertir, e não bater recordes. A caminhada é a forma mais básica de aventura. A maioria dos aventureiros mais radicais, como os escaladores ou exploradores de cavernas começaram suas aventuras através da caminhada. Confiram algumas fotos do mirante:




terça-feira, 10 de agosto de 2010

Transformando jogos de tabuleiro: criação e ação!

A turma do 1º ano A vivenciou a prática de jogos de tabuleiro de uma forma bem diferente: com jogos transformados por eles!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Saúde e qualidade de vida - Globo Reporter


Qual o conceito de saúde para você? Como você cuida do seu corpo e da sua saúde?

domingo, 8 de agosto de 2010

Lutas x Brigas

As turmas dos 1º anos do ensino médio vivenciaram no início deste terceiro bimestre aulas de "lutas", partindo das experiências dos próprios alunos. As turmas assitiram a um documentário sobre a capoeira e, após discussões sobre o assunto, os alunos que já praticaram alguma arte marcial se propuseram a dividir suas experiências com os colegas de turma, proporcionando vivências como do Kata (Karatê) e demonstrações de jiu-jitsu, capoeira e judô. 





Inspire-se: que tal produzir um vídeo?

Que tipo de inspiração coloca as pessoas em movimento? O desejo de ser mais saudável, mais bonito. A vontade de ser mais rápido, mais forte. O desejo de vencer os próprios limites, um adversário ou a vontade de se divertir, simplesmente. Com certeza tudo isso e muito mais. Esse é o tema do Festival Online de Vídeo Olympikus.mov. Inspiração e esporte. Pensando em esporte como sinônimo de todo tipo de atividade física. Da musculação à dança de rua. Inspire-se.






Confira os outros vídeos inscritos no festival e os 10 melhores no site:

Você já pensou em produzir um vídeo para postar na internet? E que tal se este vídeo tivesse um tema relacionado aos significados das práticas corporais na sua vida? Você também poderia postar este vídeo aqui no blog, o que vocês acham desta idéia?

Copa e Olimpíadas - Resta só um protesto

Na mídia, de uma maneira geral, as opiniões são favoráveis a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil, ressaltando o crescimento e incremento da economia, o turismo, as obras de modernização dos estádios, meios de transporte, aeroportos e portos, vias públicas etc. Resolvemos publicar o texto abaixo, pois o mesmo apresenta um ponto de vista mais crítico em relação a estes grandes eventos esportivos que acontecerão em nosso país.

O Tribunal de Contas do Estado e o Tribunal de Contas da União já estão mobilizados, com equipes próprias, para fiscalizar as obras públicas relativas à Copa do Mundo de 2014.

Ou seja, vultosos recursos públicos municipais, estaduais e federais serão empregados nas obras para a Copa do Mundo no Brasil.
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Podem me chamar de idiota, mas eu não vejo nenhuma vantagem na realização da Copa do Mundo no Brasil.

Nenhuma.
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Agora mesmo, um rotundo fracasso aconteceu na Copa da África do Sul: eram esperados 3 milhões de turistas e só compareceram 300 mil.

Os ingressos, que deveriam ser cobrados a R$ 2 mil e R$ 3 mil individualmente, tiveram de ser cobrados a R$ 50 e R$ 100 pela mais absoluta falta de interesse do público. Ou melhor, pela completa falta de capacidade aquisitiva por parte dos torcedores.

A mesma coisa, exatamente a mesma coisa, acontecerá no Brasil.
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Dói-me ver que elegem no Brasil como prioridade a construção de obras públicas para realizar a Copa em nosso país.

Serão bilhões e bilhões de reais gastos à custa do suor do povo brasileiro no erguimento dessas obras, muitas delas com utilidade somente para a realização do certame.
*
Não sou tão idiota assim e sei que não adianta ser contra a Copa do Mundo agora.

Mas eu pergunto: adiantaria ter sido contra a Copa antes?

Como só eu sou contra agora, quero dizer que também fui contra antes.

Mas a minha opinião solitária de que adianta? Sempre fui contra e morrerei sendo contra.
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Quando é que, pergunto, um país pobre sediou uma Olimpíada? Quando? Nunca!

Pois o Brasil, o rico Brasil da fila trágica da cirurgia no SUS, onde as pessoas levam cinco anos para sofrer uma cirurgia, isso a minoria da fila, porque a maioria morre antes de ser atendida nos cinco anos longos de espera torturante – e os que não morrem restam na fila mutilados –, o rico Brasil, o potente Brasil, o economicamente esplendoroso Brasil se dispõe agora não só a realizar uma Copa do Mundo em 2014, mas, pasmem, também uma Olimpíada em 2016.

Cueca de veludo e nádegas de fora!
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Como nunca em toda a minha individual carreira jornalística, meu blog e o e-mail de minha coluna se abarrotaram de mensagens solidárias a mim por um único pronunciamento meu no Jornal do Almoço, segunda-feira passada, contra a Copa. Uma montanha de mensagens.

É o povo sofrido depondo contra a Copa. Mais que sofrido, o povo que não tem problemas de saúde mas se comove com o drama da saúde dos outros brasileiros, procurando dar a sua modesta opinião sobre os bilhões que serão gastos na Copa e na Olimpíada do Brasil, ecoante contrassenso com a realidade brasileira, repleta de misérias e de necessidades muito mais urgentes do que esse luxo revoltante de um país pobre que se ergue no desperdício arrogante de sediar festas mundiais em cima da dor lancinante de seu povo.

Autor: Paulo Santana
Fonte: Jornal Zero Hora, 14 de julho de 2010, p. 47.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Esporte, portadores de necessidades especiais e solidariedade


Há alguns anos atrás, nas Olimpíadas Especiais de Seattle, nove participantes, todos com deficiência mental ou física, alinharam-se para largada da corrida dos 100 metros rasos. 


Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar. 

Todos, com exceção de um garoto, que tropeçou no asfalto, caiu rolando e começou a chorar. 

Os outros oito ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás. Então eles viraram e voltaram. Todos eles. 

Uma das meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou, deu um beijo no garoto e disse: "Pronto, agora vai sarar". 

E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada. 

O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos. E as pessoas que estavam ali, naquele dia, continuam repetindo essa história até hoje. 

Talvez os atletas fossem portadores de necessidades especiais... Mas, com certeza, não eram deficientes da sensibilidade... Por que? Porque, lá no fundo, todos nós sabemos que o que importa nesta vida é mais do que ganhar sozinho. 



Preconceito é a principal causa de estresse no futebol feminino



Para mais da metade das atletas entrevistadas, visão "sexista" da sociedade sobre o futebol feminino é a maior geradora de problemas na saúde emocional. A pesquisa ainda aponta preconceito como violador de Direitos Humanos. O preconceito é a principal causa de estresse emocional entre atletas de futebol feminino. É o que mostra uma pesquisa da Instituto de Psicologia (IP) da USP. "Esta foi minha primeira constatação. E é bom lembrar que o estresse emocional é prejudicial à saúde", diz o professor Jorge Dorfman Knijnik, autor do estudo. 

O pesquisador conta que o esporte foi escolhido como tema por representar uma marca cultural brasileira. "O objetivo é discutir as relações sociais de gênero numa sociedade em que existe uma comparação 'natural' da mulher com o homem. E também provocar uma tomada de consciência que leve à criação de espaços esportivos não sexistas". Em seu doutorado, Dorfman, que é professor da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP, teve a orientação do professor Esdras G. Vasconcellos. O pesquisador entrevistou 33 atletas que disputaram o Campeonato Paulista Feminino de Futebol de 2004. Algumas dessas jogadoras compunham a Seleção Brasileira de Futebol Feminino que ganhou medalha de prata nas Olimpíadas de Atenas, em 2004. Foi uma conquista histórica para o esporte, numa competição para a qual a equipe masculina nem chegou a se classificar. "Mesmo depois da vitória, a equipe feminina não recebeu nenhum tipo de incentivo", lembra Dorfman.



Resultados
A pesquisa revelou que 57,14% das jogadoras entre 16 e 21 anos apontaram o preconceito como principal causa de estresse no futebol. Dentre as jogadoras entre 22 e 27 anos, essa mesma causa foi apontada por 50% delas. O estudo também relaciona a questão aos Direitos Humanos. "Em segundo lugar, detectei que o preconceito gera discriminação social. E é aí que é possível fazer uma relação com os Direitos Humanos", explica. Segundo Dorfman, saúde e esporte são direitos garantidos a todos, e eles são violados quando o preconceito gera estresse ou quando a participação da mulher no futebol é limitada. Atualmente, verifica-se um aumento da participação da mulher dentro do esporte, mas a marca de uma sociedade "sexista" ainda se mantém. "Existe dentro do esporte uma 'polícia' do gênero. Ocorre uma forte normatização do comportamento das mulheres, que se verifica, por exemplo, no preconceito com aquelas que aparentam serem homossexuais". O pesquisador coloca ainda a questão do apelo sexual dentro desse controle.

Outro lado
Contudo, Dorfman ressalta que apesar do preconceito, as meninas se afirmam enquanto jogadoras. "A vontade de jogar e o amor pelo esporte são mais fortes que qualquer tipo de pressão ou discriminação", afirma. Questionadas se indicariam o futebol para uma menina que quisesse praticar um esporte, 61% das jogadoras entre 16 e 21 anos responderam positivamente. O resultado foi um pouco diferente entre a faixa dos 22 e 27 anos: apenas 38,46% indicariam. "Essa diferença nos leva a uma análise otimista.
A questão da presença da mulher no futebol está sofrendo avanços." Diante da pergunta sobre como elas acham que os outros as enxergam enquanto jogadoras de futebol, 42,31% das atletas na faixa dos 16 e 21 anos disseram ter apoio da família - a visão predominante. Por outro lado, entre as atletas dos 22 aos 27 anos, 46,67% indicaram o preconceito como visão principal sobre elas. As esportistas mais jovens mostram uma melhor perspectiva em relação à participação feminina no futebol.



Autora: Aline Moraes
Fonte: www.educacaofisica.org

Racismo no esporte




O barão Pierre de Coubertin, educador e filantropo francês, idealizou a união de todos os povos por meio do esporte nos moldes legados pela civilização grega, criando os Jogos Olímpicos da Era Moderna. A despeito dos ideais desse educador (que serve para todas manifestações esportivas), muitos têm ignorado o aspecto humanístico do esporte. E assim sendo, lamentamos (e nos preocupamos) profundamente com os últimos acontecimentos ocorridos no esporte mais popular do mundo, o futebol. Antes de tecermos alguns comentários sobre o futebol, voltemos no tempo e iremos encontrar um jovem que silenciou o homem mais soberbo e que pregava a eugenia das raças, Adolf Hitler. Esse jovem chamava-se Jesse Owens. Na verdade, tratava-se de um apelido, pois seu verdadeiro nome era James Cleveland Owens. O fato é que ele nas Olimpíadas de Berlim (1936) obteve quatro medalhas de ouro e dois recordes olímpicos no atletismo. Ele derrubava assim a idéia nazista de superioridade da raça ariana e, o mais interessante, diante dos olhos atônitos do Führer. Outro fato marcante na história do esporte ocorreu no México em 1968 com os corredores norte-americanos Tommie Smith, medalha de ouro, e John Carlos, medalha de bronze nos 200m rasos. Quando estavam na premiação, eles ergueram uma das mãos que estava com uma luva preta e a mantiveram cerrada ao ar. Esse protesto ficou indelével e ocorreu devido ao racismo até então existente nos EUA. Uma história que corrobora como era a violência naquele país é bem retratada no filme "Duelo de Titãs", onde o ator principal Denzel Washington interpreta um treinador negro de uma equipe de futebol americano. Ele conseguiu naquela ocasião unir brancos e negros por meio do esporte. (Esse filme é baseado em fatos reais). Não podemos olvidar da luta hercúlea do venerável Martin Luther King, prêmio Nobel pela Paz e que lutou de força pacífica contra o Racismo. Em relação ao fato ocorrido com o jogador de futebol do São Paulo, Grafite, é realmente triste tudo o que ocorreu, pelos motivos supracitados da relevância e do papel do esporte no mundo. Na Europa, a situação é ainda mais caótica, há torcedores com bandeiras nazistas e quando um jogador negro está com a posse da bola, os torcedores jogam bananas no campo, fazem barulhos referentes ao macaco etc. Nos perguntamos: E as autoridades? Creio que a atitude para esse tipo de comportamento deve ser severa, não com violência, pois esta só gera mais violência. Mas as punições devem ser aplicadas. O que percebemos é uma passividade das pessoas diante dessas situações que só tendem a crescer e a tomarem proporções gravíssimas! O que mais me deixou estupefato foi o fato de algumas pessoas, inclusive brasileiras, dizerem: "Ah, isso é o calor do jogo"; "Acho que foi exagero fazer isso!" etc. Isso é o mais absurdo! A maioria dos problemas mundiais advém do verbo mal empregado. Se o homem soubesse utilizar de maneira correta a língua, muitos conflitos seriam evitados. Particularmente o racismo, não é possível que mesmo de "brincadeira" ou que tenha ocorrido somente no "campo", nós fiquemos calados! Isso nunca! Por isso, fica meu apelo a todos que almejam um mundo melhor. Não é admissível que em pleno século XXI as pessoas briguem por causa da cor da pele. O racismo deve acabar! Aos futuros educadores físicos e aos atuais, deixo meu "grito" de atenção: ensinem seus alunos a se respeitarem e se amarem! Encerro esse singelo apelo com um acróstico: Razão é o bem mais precioso do homem. Amor é do que precisamos! Caminhemos de mãos dadas. Ignoremos as diferenças, respeitemos o próximo. Somos todos irmãos. Mudança já! Ode a todas as raças e a beleza da Vida.

Autor: Marcos Paulo de Oliveira Santos